Nos dias 17 e 18 de novembro, o coordenador do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com Atuação no Tribunal do Júri (Gaej/MPPI), Márcio Giorgi Carcará Rocha, e a titular da 1ª Promotoria de Justiça de Valença, Débora Geane Aguiar Aragão, participaram de sessões de julgamento do Tribunal do Júri, relacionadas a homicídios ocorridos na cidade de Pimenteiras, a 258 quilômetros de Teresina.
Na quarta-feira, 17, foi julgado o réu Antônio Airton Macedo Teixeira. O Ministério Público sustentou a tese de homicídio qualificado por motivo fútil. O crime ocorreu no dia 18 de agosto de 2012, por volta das 4h da manhã. O acusado efetuou dois disparos contra José Djanilson Leal da Silva, com quem tinha uma desavença de natureza política. A conduta social do réu foi considerada desabonadora, pois este transitava ostensivamente armado por Pimenteiras, conquistando a fama de perigoso junto à comunidade. Antônio Airton foi condenado a 18 anos de reclusão.
Na quinta, 18, foi realizado o julgamento do réu Josenilson Pires Meneses. O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2021, por volta de 1h da madrugada, na localidade Torres, também em Pimenteiras. Raimundo Nonato Alves Costa foi morto a facadas, provavelmente enquanto dormia, conforme relatório constante no inquérito policial. Na sentença, foi destacada a elevada culpabilidade, em virtude da brutalidade das agressões. Reconhecida a materialidade do crime e a qualificadora de utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, o réu foi condenado a 15 anos de reclusão.
Ambas as sessões foram presididas pelo juiz de Direito Franco Morette Felício de Azevedo.