O PROCON realizou nos dias 3, 4 e 5 de junho a operação Força Tarefa, com o intuito de fiscalizar a comercialização de combustíveis e gás de cozinha na capital. O trabalho foi feito em parceria com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Secretaria de Fazenda (SEFAZ), através de sete equipes formadas pelos órgãos envolvidos. Ao todo foram fiscalizados 122 postos de combustível e vinte e um depósitos de gás de cozinha.
A Operação resultou em quatro bombas de combustíveis interditadas nos postos, por apresentarem diferenças entre a quantidade de combustível declarada e a quantidade aferida, o que caracteriza prática abusiva. Contatou-se em alguns deles a venda de óleo automotivo com prazo de validade vencido. A ANP recolheu amostras de combustíveis em cinco postos para análise da qualidade, cujo resultado deve sair em breve.
Já nos depósitos de gás de cozinha, o problema principal é a falta de medidas de segurança. Em dez deles existem irregularidades, como balanças danificadas, extintores fora do prazo de validade e inadequações de áreas de armazenamento. Todos esses depósitos foram interditados.
Os estabelecimentos têm até 15 dias para prepararem suas defesas e se adequarem aos padrões exigidos. Em caso de não resolução dos problemas, poderão ser aplicadas multas entre R$20 mil e R$ 30 mil.